terça-feira, 16 de abril de 2013

Gestão portuária e sustentabilidade ambiental e social são discutidas durante o 5º EP


Com informações da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco


Gestão portuária e sustentabilidade ambiental e social foi o assunto que a professora Elisa Helena Leão Fernandes escolheu para a sua palestra no 5º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciências – que acontece até o final da tarde dessa terça-feira, 16, no auditório da Regional Nordeste do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, localizado dentro do campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária – e tem como tema “Oceanos, Climas e Desenvolvimento”.
Em sua explanação a pesquisadora fez um resumo da situação dos portos brasileiros, mostrando os problemas e os avanços pelos quais eles passam atualmente. De acordo com Elisa, com uma costa de 8,5 mil km navegáveis, um setor portuário que movimenta anualmente cerca de 700 milhões de toneladas das mais diversas mercadorias e responde, sozinho, por mais de 90% das exportações do País, o sistema tem grandes problemas em seu gerenciamento, que é realizado através de uma série de órgãos e empresas públicas. Esse fator torna a administração lenta. A burocracia, os recursos escassos e um quadro funcional mal remunerado e insuficiente são outras dificuldades.

Como avanços na administração portuária brasileira, Elisa Fernandes lembrou os Programas de Aceleração do Crescimento (PACs 1 e 2), que investiram R$7,5 blihões na dragagem, infraestrutura portuária e logística do sistema e os Programas Nacionais de Dragagem (PND 1 e 2), que aplicaram recursos da ordem de mais de R$1,1 bilhão, na primeira fase e outros R$4,7 bilhões para uso nos próximos dez anos em aprofundamento, alargamento ou expansão de áreas portuárias; serviços de sinalização e balizamento; serviços de monitoramento ambiental e manutenção das condições de navegação e segurança.

Elisa defende a modernização dos portos brasileiros, a boa utilização dos recursos. E completa: “A gestão ambiental portuária não deve ser desprezada. Nela, um conjunto de programas e práticas administrativas e operacionais são voltados à proteção do meio ambiente, à saúde e à segurança de trabalhadores, usuários e comunidade”.


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