sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cérebro atua em rede para formar imagem corporal

Com informações do jornal O Globo
 

O neurônios do córtex tátil e motor, que percebem e controlam os movimentos, também podem responder a estímulos visuais. A descoberta, feita em experimento conduzido em macacos pelo brasileiro Miguel Nicolelis na Universidade Duke, nos EUA, sugere que o cérebro atua em rede para formar nossa imagem corporal, abrindo caminho para uma melhor integração de próteses controladas pelo pensamento por meio das chamadas interfaces cérebro-máquina, facilitando e dando mais fluidez à sua movimentação. Foco das pesquisas de Nicolelis, estas interfaces estão por trás do projeto "Andar de novo", no qual o cientista brasileiro pretende demonstrar o primeiro exoesqueleto controlado pelo cérebro que permita a uma pessoa paralisada dar o pontapé inicial na cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2014 em São Paulo.

- O estudo mostra pela primeira vez que o córtex somatossensorial pode ser influenciado pela visão, o que vai de encontro a tudo que está escrito nos livros de neurociência - comentou Nicolelis, principal autor de artigo sobre o experimento, publicado na edição desta semana do periódico científico "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). - Esta descoberta apoia nossa teoria de que o córtex não está segregado em áreas que lidam com apenas uma função, como toque e visão.

Pesquisas anteriores já mostraram que o cérebro cria uma imagem interna espacial do corpo que é constantemente atualizada por informações como toques, dores, temperatura e pressão recebidas da pele, juntas e músculos, assim como sinais visuais e auditivos, no que é conhecido como sistema somatossensorial. Um exemplo deste processo é a chamada "ilusão da mão de borracha", fenômeno no qual pessoas desenvolvem uma sensação de posse de uma mão falsa quando a vem sendo tocada ao mesmo tempo que sua mão verdadeira, escondida de sua vista, também é tocada.

Nicolelis e sua equipe decidiram então procurar as causas fisiológicas desta ilusão. No experimento, dois macacos observaram um braço virtual sendo tocado por uma bola também virtual em uma tela enquanto seus braços reais também eram tocados, desencadeando uma resposta de seu sistema somatossensorial. Depois, porém, eles observaram apenas a bola e o braço virtuais se tocando, mas mesmo assim seus sistema somatossensorial respondeu ao "toque".

   


Tabela periódica pode crescer

Via Jornal da Ciência    

Cientistas apresentaram novas evidências da existência de um elemento com número atômico 115. Altamente radioativo, ele permanece estável por menos de um segundo antes de decair.

A pesquisa, publicada na revista "Physical Review Letters", foi liderada por Dirk Rudolph, professor de física atômica da Universidade de Lund, na Suécia. O experimento foi realizado no laboratório de pesquisa GSI na Alemanha, onde cientistas já descobriram outros seis novos elementos.

Para Rudolph, a descoberta pode ser considerada uma das mais importantes dos últimos anos. Ele lembrou que ainda é necessária a confirmação independente do número exato de prótons.

Relatado pela primeira vez em 2004 por pesquisadores russos, o elemento superpesado ainda precisa ser homologado na Assembleia Geral da União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês).

A tabela periódica do Iupac, atualizada em maio de 2013, ainda não inclui o novo elemento. Porém, ele já é citado nas observações da tabela, numa espécie de nota de rodapé. Este é um reconhecimento das fortes evidências da existência do elemento 115, assim como os de número atômico 113, 117 e 118.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Minicérebro é criado a partir de células-tronco

Via Jornal da Ciência

Cientistas de Viena criaram pequenos cérebros humanos em laboratório, por meio da tecnologia de cultivo de células-tronco. Os minicérebros do Instituto Biotecnologia Molecular, da Áustria, têm o tamanho de uma ervilha e já estão vivos há dez meses.

Durante o crescimento, os neurônios se organizaram em camadas, como as do córtex. Impossível não alimentar a expectativa de que será possível criar mentes artificiais em laboratório. Mas os autores do estudo já adiantaram que ainda não é possível. A intenção é construir um modelo de cérebro humano para que se possa estudar com maior precisão como ocorre seu desenvolvimento desde a fase fetal, assim como as origens de doenças neurológicas.

O estudo, publicado na edição desta semana da revista "Nature", informa que os cientistas usaram de célula-tronco de embriões para cultivar os cérebros. Mas também foram usadas outra espécie de células-tronco, as pluripotente induzidas, retiradas que outros tecidos do corpo, como a pele, para produzir as "ervilhas" de neurônios. Neste caso, usaram as pluripotentes de pacientes de microcefalia, uma doença hereditária que deixa o cérebro humano com o tamanho do correspondente ao de um chimpanzé.

O cultivo dos neurônios dos pacientes com microcefalia serviu para que os cientistas concluíssem sobre um possível mecanismo da doença. A malformação neste caso ocorre, segundo os pesquisadores, porque as células que dão origem aos neurônios chegam ao nível de maturidade antes da hora, em vez de continuar sua multiplicação até chegar ao tamanho natural do córtex.

O que destaca a pesquisa dos autores principais do estudo - Madeline Lancaster e Juergen Knoblich - foi ter conseguido que as células de organizassem espontaneamente em estruturas cerebrais como ocorre do desenvolvimento natural do órgão. Outros pesquisadores já haviam conseguido o cultivo em laboratório de células de neurônios de rato, além de evidências de que o tecido do sistema nervoso tinha capacidade de se organizar em camadas. Mas ainda não haviam desenvolvido um aglomerado humano com este tamanho ou com o tempo de vida que já tem. O minicérebro só não tem um tamanho maior que os 4 milímetros de diâmetro porque seria necessária uma estrutura de vasos sanguíneos ainda não disponível.

De acordo com a descrição dos cientistas, os aglomerados de neurônios têm cavidade interna similar a dos ventrículos cerebrais que transportam o líquido espinhal. Os tecidos no entorno deste ventrículo parecem diferenciar-se, como ocorre em um cérebro de desenvolvimento normal.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Documento elaborado por países da América Latina e Caribe será discutido no Fórum Mundial de Ciência



Via Agência de Gestão CT&I
O secretário executivo do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, destacou que o Brasil, em conjunto com países da América Latina e Caribe, elaborará um documento a ser apresentado no Fórum Mundial da Ciência (FMC), em novembro, no Rio de Janeiro. O objetivo da proposta é ressaltar o papel da ciência como instrumento fundamental para a correção das desigualdades sociais e do desenvolvimento econômico.
“Queremos mostrar que fazemos ciência de muita qualidade. A ideia é que a gente consiga capturar a percepção da importância da ciência e dos impactos que ela têm na região. Por isso, levaremos para o Fórum Mundial uma proposição latino-americana”, afirmou Elias em entrevista à Agência Gestão CT&I, durante o 7° Encontro preparatório para o FMC, realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em Brasília.
O documento será redigido em cooperação com a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal) e a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura. Segundo Elias, a proposta focará na educação em ciência, na formação de recursos humanos, no acesso ao conhecimento e na garantia da sustentabilidade e da produtividade da economia.
Além da proposição internacional, o Brasil também apresentará um texto próprio no FMC. Ele será elaborado por um grupo formado por pesquisadores com destaque nacional. A proposta é fruto dos sete encontros preparatórios. Sobre este texto, o secretário executivo do MCTI explicou que a expectativa é que ele funcione como um instrumento renovador das ações governamentais para a ciência, tecnologia e inovação do País.
“A ideia é aprimorar as políticas públicas. As críticas sobre elas fazem parte de um processo constante de aperfeiçoamento e de correção de rumo. Na realidade, o governo quer exatamente isso: ouvir a sociedade e corrigir o caminho das nossas políticas. Esperamos que o documento traduza os anseios da sociedade brasileira por maior capacidade, maior inclusão, maior progresso”.
Apesar de estar em fase de desenvolvimento, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, adiantou algumas questões que estará no texto. Segundo ele, a proposta defenderá mais recursos para o setor, a aproximação entre o cientista e empresas e a descentralização das atividades de CT&I do eixo Rio-São Paulo.
“Sabemos que uma das prioridades do País é o investimento em inovação. Esta para nós será resultado de novas descobertas. Para tanto, é imprescindível o fomento para as atividades de pesquisa e desenvolvimento”.
O presidente da ABC ainda salientou que caso as ações a serem propostas pelo documento sejam implementadas,  a ciência brasileira poderá mudar de patamar nos próximos anos.

Pesquisa com seres humanos deixa pesquisadores em alerta


Via Jornal da Ciência
   
A comunidade científica está em alerta quanto ao futuro da pesquisa clínica no Brasil. É que entrou em vigor, recentemente, a resolução número 466 do Conselho Nacional de Saúde que prevê a indenização - cobertura material para reparação de dano causado pela pesquisa ao participante da pesquisa - e agora é obrigatório que isso esteja explícito no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), documento que deve ser assinado por todo aquele que participar de alguma pesquisa, inclusive aqueles que colaboram em pesquisa do Ibope ou IBGE.

Segundo Marcelo Morales, pesquisador da UFRJ e Coordenador do Conselho Nacional Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, e que participou da XVIII Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Caxambu, é importante neste momento repensar como será viabilizada a pesquisa com seres humanos no Brasil com a segurança dos indivíduos que participam desses estudos. "Se a pesquisa clínica for inviabilizada no país, ela será realizada apenas no exterior. Então, o Brasil perde aquilo que mais quer fazer que é inovar, ou seja, aplicar aquilo que é produzido", afirma Morales.

A indenização dos participantes de uma pesquisa clínica pode se configurar numa restrição. "Na verdade, não sou contra a indenização de participantes, mas é preciso saber quem vai assegurar isso?", ressalta Morales. A resolução não deixa claro quem vai indenizar o paciente, caso ele se sinta prejudicado. Além disso, também não está claro o que pode ser interpretado como prejudicial ao paciente", explica Morales.

Na opinião de Morales se existe essa exigência de indenização quem deve assegurá-la é o Estado, pois em última instância e ele que está se beneficiando do desenvolvimento científico e tecnológico realizado nos centros de pesquisa e pela indústria brasileira e que poderá ainda favorecer a população brasileira. Então, o Estado deve garantir a segurança dos pesquisadores. "Não queremos negar o direito do paciente, mas queremos uma solução do Governo, pois diversos grupos de pesquisa estão sentido-se inseguros e muitos paralisaram seus estudos por temer o futuro e situações constrangedoras. A comunidade científica está se sentindo completamente insegura e isso é mais um atraso para a pesquisa no país.", concluiu.

A Índia aprovou recentemente uma resolução semelhante e, imediatamente, cerca de 30 protocolos realizados naquele país em colaboração com o National Institute of Health dos Estados Unidos foram retirados do país.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Globo datado de 1500 é descoberto



A descoberta do globo mais antigo com uma representação gráfica do "Novo Mundo" foi anunciada nesta segunda-feira em Washington, capital dos Estados Unidos, pela revista científica de cartografia The Portolan. O mapa foi desenhado nas metades inferiores de dois ovos de avestruz e data do início da década de 1500, ano em que Pedro Álvares Cabral encontrou o Brasil. Segundo a pesquisa, o objeto inclui a representação mais antiga em globo de países como o Brasil e o Japão.

O nome do nosso país, aliás, está entre os poucos (apenas sete) inscritos no hemisfério ocidental: a América do Sul é apresentada como "Mundus Novus", "Terra de Brazil" e "Terra Sanctae Crucis". A América do Norte aparece como um conjunto de ilhas, que não são nominadas.

O mapa inclui navios de diversos tipos, monstros, choques de ondas, um náufrago, 71 nomes de lugares e a frase "HIC SVNT DRACONES" ("Aqui estão os Dragões").

Até aqui, se pensava que a representação esférica mais antiga a mostrar o Novo Mundo era o Globo de Lenox, que se encontra na Biblioteca Pública de Nova York, mas foram apresentadas evidências de que o mapa gravado nos ovos de avestruz foi usado como referência para a confecção do Globo de Lenox.

Segundo os pesquisadores, o globo recém-descoberto reflete o conhecimento reunido por Cristóvão Colombo e outros exploradores europeus daquela época, incluindo Américo Vespúcio, cujo nome serviu de batismo para o novo continente. A pesquisa, que se desenrolou por mais de um ano, indica que o globo foi confeccionado em Florença, na Itália, e sugere que o artista responsável foi influenciado ou trabalhou na oficina de Leonardo da Vinci.

- Quando soube deste globo, inicialmente fiquei cético em relação a sua data, origem, geografia e proveniência, mas tive que descobrir por mim mesmo, já que ninguém havia ouvido falar dele, e descobertas desse tipo são extremamente raras - disse o autor do estudo, o belga Stefaan Missinne.

O globo foi comprado de um negociador em 2012 na Feira de Mapas de Londres. O dono atual disponibilizou o objeto para a pesquisa, que incluiu testes como tomografia, datação por carbono e análise da tinta usada para colorir a superfície. Mais de 100 estudiosos e experts do mundo todo foram consultados e citados no artigo de Missinne, que agradeceu à Biblioteca Pública de Nova York pelo apoio recebido.


Concurso voltado para a igualdade de gênero oferece R$ 300 mil em premiações

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. O concurso tem como objetivo estimular e fortalecer a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres através de produções de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área de relações de gênero, mulheres e feminismo. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro.

O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero foi criado em 2005 pela Secretaria de Política das Mulheres e conta com o apoio do CNPq, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC, Secretaria de Educação Básica – SEB/MEC e ONU Mulheres.


O concurso é dividido em cinco categorias (Estudante de Ensino Médio, Estudante de Graduação, Especialista e Estudante de Mestrado, Mestres e estudante de doutorado e Escola Promotora da Igualdade) e vai oferecer mais de R$ 300 mil em premiações. Mais informações sobre o 9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero podem ser obtidas pelo portal www.igualdadedegenero.com.br.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Medicamentos biotecnológicos serão produzidos no Brasil

Com informações do Jornal da Ciência

Incentivo do Governo Federal ampliou a produção de medicamentos de alta tecnologia no país produzidos pelo laboratório nacional Cristália. A expansão do parque fabril do laboratório já foi iniciada.

O laboratório vai ainda expandir a sua unidade farmoquímica (produção de insumos) e dar início à construção de uma fábrica de medicamentos oncológicos.

Com a ampliação da farmoquímica, a empresa pretende dobrar sua capacidade produtiva: atualmente, a fábrica produz 50% dos insumos que comercializa, e importa o restante. A perspectiva é produzir 100% dos insumos em território nacional. Foram investidos R$ 208 milhões no empreendimento, sendo R$ 58 milhões financiados pelo governo federal.

"A parceria com a Cristália é estratégica para o Brasil: reafirma o compromisso do governo com empresas que pesquisam, geram inovação e renda para o país. Estamos usando o poder de compra do estado brasileiro para estimular a indústria nacional. E o fortalecimento da política de atenção oncológica é um compromisso. Criamos programas para ampliar o atendimento ao câncer de mama e colo de útero. No ano que vem vamos vacinar as meninas contra o HPV, principal causador do câncer de colo de útero.", afirmou a presidenta Dilma durante o evento.

O ministro Padilha ressaltou que a produção de medicamentos no Brasil garante segurança para os pacientes, além da geração de trabalho, renda, desenvolvimento e conhecimento no país. "Com a produção nacional de medicamentos estratégicos para o SUS, a Cristália beneficia a população brasileira, que terá acesso garantido aos medicamentos, uma vez que o país se torna independente da importação desses produtos, e menos suscetível à instabilidade do câmbio", afirmou o ministro.

Parcerias para o desenvolvimento - O laboratório Cristália está envolvido em 31 parcerias com laboratórios públicos e privados desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para a produção nacional de medicamentos por meio de transferência de tecnologia, o que permite ao país a autonomia do processo de produção, desde o desenvolvimento até a disponibilização do medicamento no mercado. Como contrapartida, o Ministério da Saúde, por meio do produtor público, compra os medicamentos do laboratório privado por cinco anos para atender à demanda do SUS.

Por conta destas parcerias, o Cristália dobrou seu faturamento nos últimos quatro anos. Sete dos produtos em processo de transferência de tecnologia que envolvem a Cristália já possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e cinco deles já estão sendo distribuídos aos pacientes do SUS: o imatinibe para Leucemia, os antipsicóticos clozapina, Olanzapina e Quietipina, e o antirretroviral Tenofovir. Para a compra desses medicamentos, o Ministério da Saúde gasta cerca de R$ 400 milhões por ano.

No total, o Ministério da Saúde já assinou 88 PDPs - Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. Essas parcerias compreendem 77 produtos, sendo 64 medicamentos, 7 vacinas, 4 produtos para saúde e 4 pesquisas em desenvolvimento (P&D).

Estudo faz comparativo entre português brasileiro e europeu

Por Ascom Unesp

O e-book 'Padrões de concordância verbal e de alternância pronominal no português brasileiro e europeu: estudo sociolinguístico comparativo' tem como proposta apresentar uma análise comparativa de fenômenos relacionados à concordância verbal e à alternância pronominal no português falado no Brasil e em Portugal, com o objetivo de fornecer subsídios à discussão sobre a origem das variedades de língua portuguesa presentes atualmente no país.


O autor, Cássio Florêncio Rubio, utiliza como material de estudo exemplos de falas de São José do Rio Preto e de cidades da região, provenientes do Banco de Dados Iboruna, composto com amostras do modo de falar do interior paulista e dados de variáveis sociais. As falas de diversas regiões de Portugal ele foi buscar no Corpus de Referência do Português Contemporâneo.

Rubio ampara suas análises na Sociolinguística Variacionista do estudioso norte-americano William Labov, que concebe a língua influenciando a sociedade e por ela sendo influenciada, em uma relação constante. As escolhas de uma ou outra variante da língua, de acordo com Labov, são determinadas por fatores linguísticos e também extralinguísticos, como os que identificam socialmente os indivíduos em um grupo.
 

A partir do detalhado estudo comparativo desenvolvido na obra, Rubio defende que os fenômenos presentes no português brasileiro resultam de uma generalização das variações particulares já existentes no português europeu, que teriam ganhado novas caracterizações por causa da confluência de múltiplas motivações, as quais adquirem forças diferenciadas

O livro integra a Coleção Propg Digital, parceria entre a Editora Unesp e a Pró-reitoria de Pós-graduação da Unesp e sai com o selo Cultura Acadêmica, braço editorial da Universidade.


Você pode conferir o livro gratuitamente através do link. A entrevista com o Cássio Florêncio Rubio pode ser acessada na íntegra pelo endereço: http://podcast.unesp.br/perfil-25052013-cassio-florencio-rubio-entrevista-1771.


Prêmio Péter Murányi 2014 está com inscrições aberta

Os dirigentes das instituições de ciência, tecnologia e inovação, interessados em participar do Prêmio Péter Murányi 2014, têm até o dia 30 de setembro para encaminhar os trabalhos que concorrerão ao prêmio. Cada instituição tem direito de submeter até dois trabalhos. Neste ano, a Fundação Péter Murányi contemplará com R$ 200 mil o autor do melhor trabalho na área da saúde, cujo escopo deve ser inovador, ter aplicabilidade prática e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte, região do globo onde se encontram a maior parte das nações em desenvolvimento. O regulamento do prêmio está disponível em http://www.fundacaopetermuranyi.org.br/.

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão Técnica e Científica, que terá a incumbência de selecionar três finalistas para serem submetidos a um júri. O vencedor receberá, além dos R$ 200 mil, um troféu e um certificado; já os demais finalistas, diploma e menção honrosa. Vencedor e finalistas terão, ainda, a oportunidade de apresentar seus trabalhos na 66ª Reunião Anual da SBPC – um dos maiores eventos científicos do País.


O Prêmio Péter Murányi, que está em sua 13ª edição, tem o objetivo de premiar pessoas físicas ou jurídicas, entidades públicas ou privadas, de qualquer parte do mundo, que se destaquem por suas descobertas inovadoras e práticas focadas no desenvolvimento e no bem-estar social das populações em desenvolvimento.


O prêmio é concedido anualmente e de modo alternado para pesquisadores atuantes em quatro áreas: saúde, educação, alimentação e desenvolvimento científico e tecnológico. Tem o apoio institucional das principais entidades e órgãos ligados à ciência, tecnologia e inovação, tais como SBPC, ABC, Anpei, Aciesp, CNPq, CAPES, Aconbrás e CIEE.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Importação de materiais para pesquisa científica é facilitada

Com informações do Jornal da Ciência

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou hoje (19) no Diário Oficial da União  com o objetivo de agilizar a importação de materiais para pesquisa científica ou diagnóstico. A nova regra classifica os produtos quanto ao maior ou menor risco sanitário, dispensando autorização prévia e a apresentação de certificado sanitário internacional no caso de risco insignificante. A norma engloba itens de origem animal e agentes veterinários, como príons (partículas compostas apenas por proteínas normais do organismo, que, quando modificadas, podem causar doenças), fungos e bactérias.

Para entrada do material considerado de risco insignificante no país, bastará o importador se responsabilizar pela mercadoria e apresentar uma declaração de origem assinada pelo profissional responsável pela procedência. Além disso, ele precisará informar a Superintendência Federal de Agricultura ou o Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional sobre o ponto de ingresso do material no país, com antecedência mínima de 48 horas.

Para materiais com classificação de risco significante, o processo continua mais demorado. É necessária a autorização prévia dos ministérios da Agricultura ou da Pesca e Aquicultura, além de certificado sanitário internacional emitido ou endossado por autoridades do país de origem do produto. O pesquisador também terá de apresentar resumo de seu projeto especificando como será usado o material e informar de que maneira ocorrerá a inativação, destruição ou descarte dele.

6º Prêmio Inovação Medical Services está com inscrições abertas

Até 15 de setembro, médicos, profissionais e acadêmicos da área da saúde podem se inscrever para a 6ª edição do Prêmio Inovação Medical Services – Novos Caminhos em Saúde Pública. A iniciativa criada pelo portal Medical Services, da Sanofi, valoriza e estimula projetos e ações que tragam avanços para a saúde pública. Mais informações sobre o regulamento e premiação podem ser obtidas no endereço www.premiomedicalservices.com.br.

Desde o seu lançamento, em 2009, o prêmio já recebeu quase 900 trabalhos de centenas de cidades do País. São trabalhos que tratam desde melhorias na gestão dos serviços de saúde, pesquisas para avanços em tratamentos, capacitação de profissionais, entre outras iniciativas. É o caso do projeto do dentista Samuel Gomes, de Santo André (SP), ganhador do prêmio em 2010, com uma escova dental com um sistema de três cabeças, capaz de alcançar todos os lados dos dentes ao mesmo tempo, proporcionando uma higiene bucal mais adequada para quem possui algum tipo de limitação motora, como crianças e pessoas com necessidades especiais.

“Todos os anos, o prêmio tem revelado diferentes iniciativas pelo país, mas sabemos que podemos alcançar mais médicos, profissionais e estudantes da área da saúde com trabalhos relevantes para a saúde pública”, explica Cristina Moscardi, diretora de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da Sanofi.

Três categorias vão premiar profissionais e estudantes da área da saúde

Profissionais de Saúde - contempla iniciativas criadas por profissionais já graduados e está dividida em duas modalidades: Ações (trabalhos implementados) e Projetos (trabalhos em desenvolvimento).

Doutorandos - para estudantes de cursos da área da saúde.

Medicina Tropical – premia iniciativas que tenham como foco doenças infecciosas e parasitárias e possui duas modalidades: Ações (trabalhos implementados) e Projetos (trabalhos em desenvolvimento).

A premiação avalia os trabalhos de acordo com os seguintes critérios: inovação, criatividade, relevância do tema, capacidade de promover mudanças e de servir como modelo para outros serviços de saúde do País.

Para chegar à etapa final do Prêmio de Inovação Medical Services, os trabalhos passam por um criterioso processo de seleção. Na primeira fase do concurso, os projetos são selecionados pelo conselho editorial do portal Medical Services, composto por sete médicos de diferentes especialidades. Em seguida, a votação é aberta aos profissionais de saúde cadastrados no portal, que votam nos seus favoritos e contribuem com pontos na média final das notas recebidas pela comissão da etapa anterior. Na última fase, personalidades brasileiras na área da Saúde selecionam os vencedores das três categorias – Profissionais de Saúde, Medicina Tropical e Doutorandos.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Comunicado de cancelamento



A  Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) informa que o seminário O Tempo & O Clima, evento integrante do Festival Agosto da Alegria marcado para a próxima quarta-feira (21), foi cancelado devido à incompatibilidade de agenda entre os palestrantes.


Assecom FAPERN. Natal, 19 de Agosto de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Prazo de matrícula do Sisutec é prorrogado

 Via Jornal da Ciência

O Ministério da Educação dediciu prorrogar até a próxima terça-feira (20) o prazo para que os candidatos aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) façam a matrícula no curso para o qual foi selecionado. O prazo original terminava nesta sexta-feira (16). A portaria com a mudança foi publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União".

Também mudou o dia de anúncio e da matrícula da segunda chamada de aprovados. A segunda chamada será no dia 22, e a matrícula será de 23 a 27 de agosto.

No dia 29 de agosto, até 16 de setembro, as vagas remanescentes estarão disponíveis no site do Pronatec. Neste caso, o estudante poderá concorrer tendo apenas concluído o ensino médio, mesmo que não tenha feito o Enem.

Ainda segundo a portaria, as instituições de ensino poderão mudar a data de início das aulas respeitando o limite até o dia 21 de outubro.

Segundo o Ministério da Educação, o estudante deve procurar instituição de ensino em que foi aprovado, para saber o local, horário e procedimentos para matrícula.

O candidato pode entrarno site sisutec.mec.gov.br/selecionados e ver a lista de aprovados em cada curso. Ele também pode de entrar no site sisutecaluno.mec.gov.br e inserir o número de inscrição e a senha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012.

Foram oferecidas 239.732 vagas gratuitas em cursos técnicos de diversas áreas. Segundo o ministro Aloizio Mercadante, 383.080 pessoas se inscreveram, em um total de 737.229 inscrições (cada estudante pode fazer duas opções de curso) - destas 523.448 vieram de escolas públicas.

O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para o ensino superior.

Neste semestre, as vagas são para 117 cursos técnicos com entre 800 e 1.200 horas de duração oferecidos por 586 instituições. Quase 200 mil das 239,7 mil vagas oferecidas nesta edição do estão em instituições privadas. Juntas, as instituições de ensino superior e as escolas técnicas particulares somam 197.343 vagas no processo seletivo lançado pelo Ministério da Educação, o equivalente a 82% das vagas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

UFRN realiza curso na área de sistemas biológicos

Via Agecom UFRN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o Instituto de Bioinformática e Biotecnologia (2Bio), realiza, de 7 a 9 de outubro, no Holiday Inn Express, (Ponta Negra), o curso: “Proteômica & Espectrometria de Massa – Rumo a Análise de Sistemas Biológicos”. As inscrições devem ser feitas no site, por meio do link: http://www.i2bio.org/proteomica-inscricao/. São ofertadas 80 vagas, sendo 40 destinadas a estudantes de graduação, 20 para discentes de pós-graduação e 20 para profissionais da área.

O curso tem o objetivo de progressivamente focar em princípios básicos de assuntos que vão desde espectrometria de massa e identificação proteica até princípios avançados em análise de modificações pós-tradicionais e aplicações quantitativas. A iniciativa é coordenada pelos pesquisadores Gustavo de Souza e Gisele Tomazella, ambos da Oslo University (Noruega), Beatriz Stransky, do Departamento de Engenharia Biomédica (DEB) da UFRN, e Sandro José de Souza, do Instituto do Cérebro (ICe), tamabém da UFRN.

O evento tem o apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da Oslo University (Noruega). Mais informações por meio do sitehttp://www.i2bio.org/proteomica/.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Tesouro arqueológico é descoberto em Londres

Via Jornal da Ciência

As obras de ampliação do metrô de Londres revelam tesouros arqueológicos que recontam desde as primeiras ocupações humanas às margens do Rio Tâmisa, 9 mil anos atrás, até as dos últimos séculos, passando por construções romanas. A última descoberta é de um cemitério do século XVII onde pelo menos três mil corpos foram enterrados - "uma amostra real da sociedade londrina ao longo dos séculos", nas palavras de Jay Carver, o arqueólogo responsável pelas escavações.

Entre as pessoas ali enterradas estão os pacientes que morreram em um dos primeiros hospitais do mundo a tratar de doentes mentais, o Bethlem (de onde vem a palavra inglesa bedlam ou "casa de loucos"), e cujos corpos nunca foram reclamados por suas famílias. Também foram sepultadas no local vítimas das guerras e das mais terríveis pragas que se abateram sobre a cidade no passado, como a peste negra. Bem como pessoas de todas as classes sociais e de todas as regiões.

- Por conta de sua história, sabemos que este é um dos mais diversos locais de sepultamento de Londres - afirmou Carver em entrevista ao jornal britânico "The Guardian". - A preservação dos ossos é excelente nas descobertas que já fizemos e esperamos muitos achados importantes quando alcançarmos a fase principal da escavação.

Registros também da pré-História
O cemitério murado, de oito mil metros quadrados, foi aberto em meados do século XVII por ordem da Prefeitura de Londres. Foi o primeiro cemitério da cidade construído distante de uma igreja ou paróquia e, por isso, recebeu gente de todas as classes sociais e das mais diversas áreas da cidade. Há várias camadas de sepultamento, segundo os arqueólogos.

Quando o cemitério foi fechado, em 1714, havia pelo menos dois metros de enterramentos. Carver acredita que terá problemas para identificar os mortos, já que não existem registros do cemitério, apenas das paróquias. Mas ele pretende pedir ajuda da população na empreitada. Os corpos começarão a ser desenterrados já no ano que vem.

A escavação para a ampliação do metrô londrino é considerada o maior projeto arqueológico em andamento hoje no Reino Unido e o maior projeto de infraestrutura da Europa, com um orçamento de 18 bilhões de euros. São 118 quilômetros de escavação, que já revelaram nada menos que 40 sítios arqueológicos.

Entre as descobertas mais importantes já feitas estão uma moeda de ouro proveniente de Veneza de dois mil anos atrás. Os arqueólogos também encontraram um trecho de uma estrada romana feita com "soberbas técnicas de engenharia", segundo os especialistas, que provavelmente levava a uma ponte sobre o Rio Walbrook.

Encravado no que seria o leito da estrada está um osso humano, possivelmente arrastado de algum lugar das vizinhanças, e também uma ferradura de cavalo. Mais descobertas do período romano são esperadas.

Mas muito antes disso, até 9 mil anos atrás, a região hoje ocupada pela capital britânica já abrigava assentamentos humanos, como também revelaram as escavações, num raro achado. Na verdade, os arqueólogos descobriram uma verdadeira fábrica de ferramentas do período Mesolítico (de 10 mil a.C. a 5 mil a.C.). Foram desenterradas nada menos que 150 peças de sílex (uma pedra muito dura usada como arma na pré-história).

- Trata-se de uma descoberta única e excitante que revela indícios de homens retornando à região da atual Inglaterra, em particular, às margens do Rio Tâmisa, depois de um longo hiato estabelecido pela Idade do Gelo - afirmou, em entrevista à "BBC", Carver. - Os sítios arqueológicos descobertos confirmam que homens viveram no Tâmisa neste período. E a concentração de peças de sílex encontradas revela que era uma área muito importante como fonte de material e na fabricação de ferramentas usadas pelos primeiros londrinos, que viviam e caçavam nas ilhas do Tâmisa.
 

Pesquisa realizada na UFRN estuda alterações cerebrais

Pesquisadores do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) publicaram na revista britânica Scientific Reports um artigo científico que descreve alterações no cérebro durante um episódio de psicose. O trabalho foi publicado na última sexta-feira, 2.

O estudo foi desenvolvido durante três anos e para realizá-lo foi utilizado um fármaco denominado quetamina, que causa, temporariamente, um episódio psicótico semelhante aos que ocorrem em portadores de transtornos mentais, como a esquizofrenia. Na pesquisa, foram utilizados roedores para simular os sintomas da psicose, o que permitiu o estudo sistemático das alterações cerebrais induzidas pela droga.

“Os animais receberam implantes de microeletrodos no hipocampo – região do cérebro importante para a integração dos sentidos e para a memória”, explica o autor do artigo, o doutorando Fábio Viegas Caixeta. “Com esta técnica monitoramos as ondas cerebrais dessa região e com isso pudemos comparar a comunicação entre os neurônios quando havia e quando não havia o uso da droga”, diz.

Segundo o orientador da pesquisa, o professor doutor Adriano Tort, os resultados obtidos neste experimento podem ser um passo importante para a compreensão de doenças que envolvam a psicose. “As informações que obtivemos neste estudo nos aproximam mais de compreender os mecanismos biológicos de transtornos psicóticos, que são característicos de desordens mentais, como a esquizofrenia”, aponta.

“Isso é fundamental para que se possa desenvolver tratamentos que atuem na origem do problema, e não apenas em seus sintomas”, completa o professor. Também participaram do estudo o professor doutor Sidarta Ribeiro, a pós-doutoranda Alianda Cornélio e o doutorando Robson Scheffer-Teixeira.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Aterro Sanitário será construído na Região do Alto Oeste

 Com informações da Assessoria de Comunicação da SEMARH

Com recursos estimados em R$ 22 milhões a região do Alto Oeste vai receber um sistema de aterro sanitário.

O Aterro vai ser construído em Pau dos Ferros e contemplará 44 municípios da região. As estações de transbordo serão construídas nas cidades de Caraúbas, Umarizal, Apodi, Alexandria, José da Penha, Frutuoso Gomes, Patu e São Miguel.


Na última quinta-feira, 8, técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos se reuniram com membros do Consórcio Público de Saneamento Básico da Região do Alto Oeste e diversos prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores para discutir o projeto técnico do sistema do aterro sanitário.


As estações de transbordo serão construídas nas cidades que ficam distantes, mais de 30 Km, do local onde será o aterro em de Pau dos Ferros. Cada estação atenderá de 3 a 6 municípios vizinhos. Lá serão depositados todo lixo recolhido nessas cidades que depois será levado por um caminhão de maior porte até o Aterro Sanitário.


O Governo do Estado, através da Semarh, está articulando e apoiando os Municípios no que diz respeito à gestão de Resíduos Sólidos. De acordo com Sérgio Pinheiro, consultor técnico da Semarh, a criação de Consórcios Intermunicipais de Saneamento é uma iniciativa que auxilia às Prefeituras a resolverem a questão da destinação de seus lixos.“O Consórcio facilita a implantação do sistema de aterro sanitário e assim o atendimento às exigências da lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos” ressaltou Sérgio.

Ainda nessa linha de atuação, a Semarh está licitando o Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos da região do Vale do Açu e do Mato Grande. Em fase final de licitação se encontram os planos intermunicipais do Alto Oeste, Seridó e Agreste, além do Plano Estadual de Resíduos sólidos.