segunda-feira, 29 de abril de 2013

Prêmio Péter Murányi

Com informações da Agência FAPESP

 Foi lançada em São Paulo a 13ª edição do Prêmio Péter Murányi. O anúncio do lançamento foi feito no dia 23 em cerimônia em São Paulo para a entrega do prêmio da edição de 2013, que contemplou a área da educação.  A Universidade Estadual de Campinas foi a vencedora com o Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).

O prêmio tem como intuito premiar pessoas físicas ou jurídicas, entidades públicas ou privadas, que possuam trabalhos de destaques por suas descobertas com focos na inovação, desenvolvimento e bem estar social de regiões em desenvolvimento.

O prêmio é uma iniciativa da Fundação Péter Murányi e é destinado alternadamente a quatro áreas da pesquisa (educação, saúde, alimentação e desenvolvimento científico e tecnológico). Nesta edição do prêmio, o melhor trabalho da área da saúde irá ganhar R$ 200 mil.

Dois mil convites serão enviados a instituições científicas na América Latina ligadas à área da saúde. Cabe à instituição convidada manifestar por escrito o interesse em participar do prêmio até o dia 30 de setembro deste ano.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ganhadora do Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora Sênior: continuidade de investimento em pesquisa garante resultados



A pós-doutora em Geologia Marinha Helenice Vital foi agraciada com o Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora, na categoria Sênior (mais de dez anos de atuação em ciência) 
Para a ganhadora do Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora 2013, na categoria Pesquisadora Sênior, Helenice Vital, o investimento em pesquisa precisa ser contínuo para ter resultados eficientes. “É a continuidade das pesquisas que garante os resultados que são usados pela sociedade”, acredita. Conduzida pela governadora Rosalba Ciarlini, a solenidade da entrega do Prêmio foi realizada hoje (26), na governadoria e contou com a presença de autoridades e pesquisadores. 

Em seu agradecimento pelo Prêmio, a pesquisadora com doutorado e pós-doutorado em geologia e geofísica marinha lembrou que pesquisa não é um trabalho solitário. “O trabalho de pesquisa é realizado conjuntamente por alunos, técnicos e professores. Agradeço a todos por esse mérito.”

Na justificativa de sua candidatura ao Prêmio, Helenice informa que tem atuado como coordenadora e pesquisadoras de projetos de pesquisas nacionais e internacionais, com grande destaque na área de geologia marinha e geologia costeira. Em seu discurso de agradecimento, esclareceu que o fundo do mar do Rio Grande do Norte é praticamente desconhecido e que é necessário investigar os recursos minerais, o petróleo e as areias existentes e descobrir o melhor uso racional e sustentável antes que outros o façam.

A professora titular em geologia marinha da Universidade Federal do Rio Grande do Norte explica que para se entender a erosão costeira, é necessário saber o que acontece no mar. “Para jogar areia na praia, antes é preciso saber de onde tirar essa areia”, garante.

Jovem Pesquisadora destaca papel da FAPERN no seu trabalho


A engenheira florestal Rosimeire Cavalcante recebeu o Troféu Mulhes Cientista, criado pelo artista plástico Guaraci Gabriel.
“A FAPERN tem um papel fundamental na minha carreira de pesquisadora, por que acreditou em mim desde o começo, quando me deu a bolsa de Desenvolvimento Científico Regional”, afirmou a engenheira florestal Rosimeire Cavalcante, na cerimônia de entrega do Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora, edição 2013, realizada hoje (26), na governadoria.

Ganhadora na categoria Jovem Pesquisadora, Rosimeire falou da importância da energia gerada a partir da biomassa, que é sua área de atuação. Para a doutora em Ciências e Tecnologia da Madeira, essa área tem despertado grande interesse por parte dos alunos e pode contribuir fortemente para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. “E agora com esse Prêmio, certamente o trabalho vai ter ainda visibilidade e ter melhores resultados”, acredita. 

A Jovem Pesquisadora é professora dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia e dos cursos de pós graduação em Ciências Florestais, Arquitetura e Urbanismo e Manejo Sustentável da UFRN. Ela foi laureada após apresentar um projeto que estuda a potencialidade energética na região do semi-árido a partir do uso sustentável da madeira. A pesquisa visa constatar a eficiência térmica de fornos a lenha e sua potência energética quando utilizadas pelo setor ceramista a partir de usos alternativos de biomassas como fonte de energia.

Na solenidade, que contou com a presença da governadora Rosalba Ciarlini, a FAPERN lançou as edições 25 e 26 da revista Ciência Sempre. A ganhadora do Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora na categoria Pesquisadora Sênior foi Helenice Vital, professora titular em Geologia Marinha da UFRN.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

UERN abre processo seletivo para professor substituto


Estão abertas as inscrições para o Processo de Seleção Simplificado para professor substituto do curso de letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Podem se inscrever graduados em Letras com pós-graduação na área de objeto do curso.
Duas vagas estão sendo oferecidas para atuar no Campus Avançado de Patu. 

A carga horária de trabalho é de 20h e 40h semanais para atuar nas áreas de “Lingua Portuguesa e respectivas literaturas" e "Linguagem, Linguística e Língua Latina".

As inscrições pode ser feitas entre os dias 24 e 30 de abril no Departamento de Letras do Campus de Patu. O edital e outras informações sobre o processo de seleção podem ser obtidas no link.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Convite



A Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte convida a todos para participar da solenidade de premiação da 3ª edição do Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora e do lançamento das edições 25 e 26 da revista Ciência Sempre. O evento acontece na próxima sexta-feira, 26, às dez horas, no auditório da governadoria.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A pesquisa desenvolvida por mulheres no Rio Grande do Norte vai ser destaque na sexta-feira

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte realiza na sexta-feira, 26, a cerimônia de premiação da 3ª edição do Prêmio FAPERN Mulher Pesquisadora. O prêmio tem como objetivo reconhecer e incentivar a pesquisa científica de relevância produzida por pesquisadoras que atuam no estado.

A solenidade de premiação acontece no auditório da governadoria, a partir das dez horas da manhã e vai contar com a presença da governadora Rosalba Ciarlini. O Prêmio é dividido em duas categorias, Pesquisadora Sênior e Jovem Pesquisadora.  A vencedora da categoria Sênior foi a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Helenice Vital e a vencedora da categoria Jovem foi a engenheira florestal  Rosimeire Cavalcante.

Helenice Vital é graduada em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tem mestrado em Geologia e Geoquímica pela Universidade Federal do Pará, doutorado e pós doutorado em Geologia e Geofísica Marinha pela Christian Albrechts Universitat Zu Kie, Alemanha e atualmente atua como professora titular em Geologia Marinha da Universidade Federal do Rio Grande do norte.  Na área da pesquisa, Helenice Vital tem atuado como coordenadora e pesquisadora de projetos de pesquisas nacionais e internacionais, com grande destaque para área de geologia marinha, em especial, geologia costeira.

De acordo com Helenice, sua área de pesquisa atua diretamente com o dia-a-dia da sociedade. “Esse trabalho é importante por quê? Para entender erosão costeira, por exemplo, e que tanto se fala hoje, é necessário saber o que está acontecendo no mar, na plataforma. Se a gente quiser resolver o problema de erosão jogando areia na praia é preciso saber onde se procurar a areia. É um assunto atual e importante”. Reforçou Helenice Vital.

Já a engenheira florestal  Rosimeire Cavalcante é formada pela Universidade Federal de Campina Grande, possui mestrado e doutorado em Ciências e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras/MG, atua como professora dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e é professora do cursos de pós graduação em Ciências Florestais, Arquitetura e Urbanismo e Manejo Sustentável da UFRN.

Rosimeire Cavalcante foi laureada após apresentar um projeto que estuda a potencialidade energética na região do semi-árido a partir do uso sustentável da madeira.  Segundo Rosimeire, a pesquisa visa constatar a eficiência térmica de fornos a lenha e sua potência energética quando utilizadas pelo setor ceramista a partir de usos alternativos de biomassas como fonte de energia.

“A frente de pesquisa busca analisar a qualidade do produto, consumo e viabilidade da quantidade de resíduos quando produzidos por fornos do tipo caipira. A iniciativa objetiva reduzir a pressão da floresta nativa”, contou a vencedora da categoria Jovem Pesquisadora.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Exploração de petróleo e gás em reservatórios profundos deverá renovar a indústria mundial




O assunto foi debatido durante o 5º Encontro Preparatório do Fórum Mundial de Ciência 2013

Durante os últimos 30 anos, o número de novas descobertas de campos de petróleo convencionais vêm diminuindo. No entanto, a disponibilidade de novas tecnologias vem proporcionando outras possibilidades de exploração em reservatórios profundos e em regiões distantes, o que poderá garantir um aporte imenso com relação a quantidade de reservas já conhecidas. Esse assunto foi abordado pelo professor do Departamento de Geologia da UFPE, José Antônio Barbosa, durante o 5º Encontro Preparatório do Fórum Mundial de Ciência 2013.

Em sua palestra, intitulada 'Exploração de Reservatórios não Convencionais nos Oceanos', o professor observou que o sistema clássico de extração de petróleo, quando o óleo jorrava de poços não muito profundos, deu lugar a técnicas avançadas de captura de óleos e gás.

"As novas tecnologias permitem chegarmos a grandes profundidades e atingirmos rochas com permeabilidade baixa, quebrando-as e conseguindo capturar óleos mais pesados e gás", disse.

Segundo o professor, algumas regiões dos Estados Unidos (USA) vivem um grande boom na extração de óleos pesados. "Há uma estimativa de que, após os investimentos que estão previstos, aquele País conquistará, por volta de 2025, a sua subsistência em petróleo e conseguirá, inclusive, exportar para outros países", disse.

O professor disse que estudos mostram que o Japão possui reservas de 50 trilhões de metros cúbicos de metano, o que poderá garantir o gás natural para aquele País por alguns séculos. Já o Alasca poderá possuir uma reserva de 4,4 trilhões de metros cúbicos do mesmo gás.

Segundo José Antônio Barbosa, estudos mostram que o Brasil possui reservas não convencionais de petróleo que seriam duas a três vezes maior que as reservas do Pré-Sal.

Ele informou que a exploração profunda também tem sido direcionada para o Ártico. "O gás preso em gelo, o hidrocarboneto, irá representar um acréscimo gigantesco nas reservas mundiais", disse.

No entanto, as tecnologias e os investimentos feitos na extração em poços profundos demandam grandes recursos. "Nunca mais o petróleo voltará a ter um preço razoável como na década de 60", observou.

O professor destacou que o Brasil ainda é bastante incipiente em extração profunda. "No entanto, a indústria de petróleo está passando por uma transformação gigantesca. E deverá impulsionar o Brasil, como vem impulsionando outros países", disse.

Segundo ele, a tecnologia envolvida irá demandar muito da academia e indústria. Por isso a necessidade de formação de quadros na área. "Essas novas tecnologias apontam para uma renovação da indústria de petróleo nos próximos 20 a 30 anos. Temos que nos preparar para essa mudança", concluiu.

(Alexandre Yuri - Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Gestão portuária e sustentabilidade ambiental e social são discutidas durante o 5º EP


Com informações da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco


Gestão portuária e sustentabilidade ambiental e social foi o assunto que a professora Elisa Helena Leão Fernandes escolheu para a sua palestra no 5º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciências – que acontece até o final da tarde dessa terça-feira, 16, no auditório da Regional Nordeste do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, localizado dentro do campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária – e tem como tema “Oceanos, Climas e Desenvolvimento”.
Em sua explanação a pesquisadora fez um resumo da situação dos portos brasileiros, mostrando os problemas e os avanços pelos quais eles passam atualmente. De acordo com Elisa, com uma costa de 8,5 mil km navegáveis, um setor portuário que movimenta anualmente cerca de 700 milhões de toneladas das mais diversas mercadorias e responde, sozinho, por mais de 90% das exportações do País, o sistema tem grandes problemas em seu gerenciamento, que é realizado através de uma série de órgãos e empresas públicas. Esse fator torna a administração lenta. A burocracia, os recursos escassos e um quadro funcional mal remunerado e insuficiente são outras dificuldades.

Como avanços na administração portuária brasileira, Elisa Fernandes lembrou os Programas de Aceleração do Crescimento (PACs 1 e 2), que investiram R$7,5 blihões na dragagem, infraestrutura portuária e logística do sistema e os Programas Nacionais de Dragagem (PND 1 e 2), que aplicaram recursos da ordem de mais de R$1,1 bilhão, na primeira fase e outros R$4,7 bilhões para uso nos próximos dez anos em aprofundamento, alargamento ou expansão de áreas portuárias; serviços de sinalização e balizamento; serviços de monitoramento ambiental e manutenção das condições de navegação e segurança.

Elisa defende a modernização dos portos brasileiros, a boa utilização dos recursos. E completa: “A gestão ambiental portuária não deve ser desprezada. Nela, um conjunto de programas e práticas administrativas e operacionais são voltados à proteção do meio ambiente, à saúde e à segurança de trabalhadores, usuários e comunidade”.


Concurso SEAE de Monografias oferece mais de R$ 30 mil em premiação


Estão abertas as inscrições para o VII Prêmio SEAE de Monografias. O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e tem como finalidade o estimulo de estudos e pesquisas voltados as áreas da economia, em especial a Defesa da Concorrência e a Regulação da Atividade Econômica reconhecendo monografias com qualidade técnica e aplicabilidade na administração pública.

A premiação será dividida por temas a qual o primeiro colocado receberá R$ 20 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro colocado R$ 5 mil. O interessados em participar do concurso podem se inscrever até o dia 16 de setembro.

Outras informações podem ser obitas pelo endereço eletrônico premio-seae.df.esaf@fazenda.gov.br ou no portal da Escola de Administração Fazendária.