quarta-feira, 31 de julho de 2013

Fórum Mundial da Ciência tem programação preliminar liberada




Via Agência CT&I

No dia 23 de julho foi apresentada a programação preliminar do Fórum Mundial da Ciência (FMC). O evento irá reunir representantes de 300 academias de ciência do mundo de 24 a 27 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ). O FMC foi tema de uma sessão especial durante a 65a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

De acordo com o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, o evento será uma excelente oportunidade para conhecer as demandas e o que está sendo feito pela ciência mundial. “Além dos representantes das academias, participarão reitores de importantes universidades e agências de fomento. Será um ótimo lugar para discutir cooperações internacional”, afirmou Palis.


Estão confirmados como palestrantes o presidente da Academia Chinesa de Ciências, Chunli Bal, o presidente da Academia de Ciências da África do Sul, Daya Reddy, e o Prêmio Nobel Werner Arbe. A abertura do evento será na Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff.


Essa é primeira vez que o FMC será organizado fora da cidade de Budapeste, na Hungria. Ao todo serão sete plenárias e 12 sessões paralelas. Entre as principais palestras estão: política públicas de ciência; amazônia, biodiversidade e desenvolvimento sustentável; desigualdades como barreiras para a sustentabilidade global; e ciência para recursos naturais. 


Toda a programação pode ser acessada através do link.

terça-feira, 30 de julho de 2013

A ciência brasileira perde Ricardo Ferreira

Fonte: Assessoria de Comunicação FACEPE 


Dr. Ricardo Ferreira faleceu nesta manhã
O Brasil perdeu, na manhã desta terça-feira (30), um dos maiores nomes da ciência do País, Dr. Ricardo Ferreira. Um dos principais articuladores da comunidade científica e sociedade em torno da criação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) em 1989, e membro do seu Conselho Superior nos anos de 1990 e 1991, professor Ricardo faleceu em sua casa, no Bairro de Casa Forte (Recife/PE), aos 85 anos. O corpo será velado nesta quarta-feira (31), a partir das 09h30, no Cemitério Morada da Paz (Região Metropolitana do Recife), e cremado às 14h, no mesmo local. 

Ricardo de Carvalho Ferreira nasceu no Recife em 1928, filho de Antonio Ferreira (representante comercial) e Luiza de Carvalho Ferreira (professora pública entre 1915-1922). Em 1946 entrou para o Instituto de Química da USP, mas tendo se tornado um "dropout" em 1949, terminou bacharelando-se em Química pela Universidade Católica de Pernambuco (1952). No início de 1957 fez concurso para Livre-Docente na UFPE, recebendo também o título de D.Sc.

Em 1958, através de Harry Miller, recebeu uma bolsa Rockefeller e esteve em Pasadena trabalhando com N.Davidson (1959-1960). Em 1961 voltou ao CBPF, por convite de J. Danon, integrando um pequeno grupo de Química Teórica com Mário e Myriam Giambiagi. Desta interação resultou o primeiro trabalho em Química Quântica realizado inteiramente no Brasil, com um computador do IBGE; a molécula estudada foi a de piridina. 

Esteve sempre engajado em métodos semiempíricos de Química Quântica, tendo usado o conceito de eletronegatividade para estudar propriedades moleculares. Em 1967 publicou um artigo de revisão sobre o assunto no Adv. Chem. Phys.

Voltando ao Recife, foi convidado, em 1973, para integrar o novo departamento de Física da UFPE. Pôde, então, orientar alunos de pós-graduação, entre eles, o atual diretor-científico da Facepe, Arnóbio Gama, primeiro mestre formado sob sua orientação. Passou a trabalhar em problemas mais tipicamente de Física Atômica-Molecular (simetria de orbitais, moléculas em campos magnéticos intensos etc.). Com a criação, em 1983, do Departamento de Química Fundamental, e depois de passar 7 anos entre a UFSCarlos e o CBPF, voltou a integrar o Corpo Docente do novo Departamento em 1986.

Na terceira estada no CBPF (1980-1985) passou a se interessar por problemas de Biologia Molecular, nos quais continuava trabalhando ultimamente. Publicou, então, uma teoria sobre a oxigenação da hemoglobina (com S. Jacchieri) e vários trabalhos sobre Biogênese, inicialmente com a notável colaboração de C. Tsallis.
Em 1990 publicou pela EDUSP-ED. UNB, um livro sobre "Bates, Darwin, Wallace e a Teoria da Evolução". Este livro lhe deu grande satisfação e muito trabalho. Publicou, também, vários trabalhos sobre História da Ciência, resenhas de livros etc., notadamente em Ciência e Cultura.

Ricardo Ferreira recebeu inúmeros prêmios pela sua vida voltada para a ciência, principalmente nas áreas de Física, Química e Biologia. Aposentado em 1994, continuava trabalhando, e como Pesquisador do CNPq orientava bolsistas de Doutorado e de Mestrado.  Em 1995 e 1996, o Governo Federal, via MCTI-CNPq concedeu-lhe duas honras acadêmicas: a Ordem Nacional do Mérito Científico (1995) e o Prêmio Álvaro Alberto (1996), que jamais esperou receber. 

Ricardo Ferreira era professor emérito das universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal de Alagoas (UFAL), doutor honoris causis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pesquisador emérito do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Era membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) desde 1977. 

Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), era pesquisador nível IA do CNPq desde 1976, passando a pesquisador emérito a partir de 2007. 

Ricardo Ferreira era casado com Rosa Maria Ferreira e deixou quatro filhos.

FAPERN lança programa de pesquisa em CTI

A pesquisa e o desenvolvimento tecnológicos são considerados um dos grandes fatores para o desenvolvimento econômico de um país. Sabendo disso diversas instâncias governamentais estão constantemente realizando ações que promovem o incentivo a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico.  A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte, FAPERN, seguindo a tendência nacional, está com um edital voltado para a pesquisa na área de ciência, tecnologia e Inovação. 

O projeto irá conceder três bolsas no valor de R$ 8.900,00 a professores visitantes sênior para atuarem na formação de novos grupos de pesquisa de pós-graduação.  As bolsas serão destinadas prioritariamente a universidades públicas com programas de pós-graduação no interior e que tenham sido menos apoiadas por agências de fomento como CNPq, FINEP e CAPES.  As inscrições do edital já estão abertas podem sem feitas até o início de outubro.

O projeto de Formação de Novos Grupos de Pesquisa propõe o aproveitamento, pelas IES do RN, da experiência de professores-pesquisadores de consagrado mérito científico e reconhecida experiência acadêmica para a realização de estudos ou pesquisas de alto nível. Além, o propõe a participação dos professores no desenvolvimento de planos, programas e projetos que contribuam para o aprimoramento e consolidação do desempenho científico-acadêmico das universidades envolvidas em áreas ainda não existentes e prioritárias para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Rio Grande do Norte. 

São requisitos para participar do Programa as instituições proponentes serem IES públicas com sede no Estado do RN e ter  Proposta Institucional considerando a inserção socioeconômica e cultural da instituição e suas vocações mesorregional, regional e nacional. Já para o professor visitante sênior são requisitos do edital ser portador do título Doutor, estar aposentado ou licenciado, possuir currículo na Plataforma Lattes do CNPq e ter sido docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área com produção científica relevante nos últimos oito anos.

As escolhas das propostas se darão por mérito acadêmico-científico do candidato, mérito acadêmico-científico do Plano de Trabalho proposto e da relevância  ou impacto do Plano de Trabalho quanto à criação de novo grupo de pesquisa em área prioritária para o RN, na IES pública. 

Os interessados devem enviar as propostas até o dia 08 de outubro ao endereço da FAPERN, no Centro Administrativo. O resultado preliminar das propostas será divulgado no dia 30 de outubro. O edital e outras informações sobre o Programa de Apoio à Formação de Novos Grupos de Pesquisa podem ser acessados no endereço da FAPERN.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Divulgação científica deve ser feita entre cientistas e comunicadores, diz o diretor do Espaço Ciência

Via Jornal da Ciência

O cientista não tem a formação necessária para fazer divulgação científica, por isso, precisa se unir a profissionais que conheçam de arte, como jornalistas, designers e artistas - pessoas que saibam dizer o que o pesquisador quer comunicar. A opinião é do diretor do Espaço Ciência e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antonio Carlos Pavão, e foi dada na sua conferência 'Produção e divulgação científica: o binômio necessário', da programação da 65ª Reunião Anual da SBPC.

Pavão acredita que a apropriação do conhecimento deveria ser social. "Temos que entender que a construção do conhecimento é coletiva", explicou. "Quando construo uma teoria alguém também trabalhou antes para o desenvolvimento da pesquisa, com outras teorias que ajudaram na conclusão do projeto." Segundo ele, produção, divulgação e ensino de ciência são termos indissociáveis.

Para ele, a saída para que o pesquisador faça divulgação científica é aproveitar todos os espaços.  "Temos que usar todos os espaços disponíveis porque tudo tem ciência: a imprensa, a publicação de artigos, a participação em eventos científicos", disse. Na opinião de Pavão, é preciso que o cientista se aproprie dos conceitos de divulgação científica, afinal o conhecimento é para ser compartilhado e discutido e não para ser propriedade de alguém.

Para aproximar os cientistas dos estudantes e da sociedade, Pavão acredita que uma das soluções seriam palestras organizadas por museus de ciência e programas de educação. "Essas instituições deveriam ter a obrigação de gerar um caminho para divulgar o trabalho dos cientistas", defendeu. Antes, na opinião do pesquisador, a divulgação das pesquisas era mais simples, natural e clara. "Hoje, muitas vezes, nem o próprio pesquisador entende o que ele está escrevendo", brincou.

No entender de Pavão, a produção e a divulgação científica devem ser disseminadas na sociedade. "Os cientistas precisam ser mais claros ao dar entrevistas, enquanto os jornalistas precisam se preparar melhor ao coletar as informações", disse. Para Pavão, a mídia tem um papel fundamental para a disseminação do trabalho, mas ressaltou que os profissionais da área precisam se preparar.

 Ele deu exemplos, para deixar claro o que pensa. "Quem cobre esporte sabe muito sobre o assunto, e quando vai fazer uma pergunta para um treinador, por exemplo, a faz com embasamento", disse. "A mesma coisa deve ser feita quando ele vai entrevistar um cientista. Se ele fizer uma pergunta banal, não irá tirar a melhor resposta do entrevistado." Ao mesmo tempo, Pavão acredita que o cientista deve ser claro em suas declarações. "Ninguém é obrigado a entender termos técnicos", disse. "O cientista precisa usar caminhos para que a pesquisa possa ser entendida pelo público."

O professor da UFPE disse ainda que o sonho de todo cientista é aparecer na grande mídia. "Todos têm sonhos de que suas pesquisas sejam passadas na Rede Globo", afirmou. "Mas isso só vai acontecer se a pesquisa tiver uma grande repercussão. Ou seja, que ela tenha um grande impacto na sociedade como aconteceu com um trabalho que fiz com meu grupo ao conseguimos reproduzir os 'raios-bola' em laboratório." Segundo Pavão, essa repercussão aconteceu porque havia um grande mistério diante da bola luminosa que acontecia durante a queda de um raio. "Existiam diversas histórias, como por exemplo, que esses raios entravam nas casas e matavam as pessoas", explicou.

 O professor lembrou que, ao longo da história humana, as nações que mais se desenvolveram foram as que detinham o conhecimento, que sempre foi utilizado como sinônimo de poder. Por isso, é necessário reconhecer a importância social e política do saber científico como fator de mudança da história.  Ele citou alguns fatos históricos que mudaram o rumo da humanidade, como a criação da bomba atômica e as grandes navegações realizadas por Portugal e Espanha, que buscavam cravo, pimenta e outras especiarias da Índia. "As descobertas ajudaram a desenvolver a Europa", explicou. "Os produtos eram estratégicos para esses países."

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Principais produtores de CO2 do mundo prometem diminuir emissão

Via Jornal da Ciência

A China e os Estados Unidos - que concentram 40% do dióxido de carbono despejado na atmosfera do planeta - chegaram a um acordo para diminuir emissões de gases do efeito estufa. Eles devem eliminar gradualmente os hidrofluorcarbonos (HFC), utilizados em aerosóis e refrigeradores, com potencial de aquecimento global, assim como melhorar os padrões de emissões de veículos.


(Imagem: Internet)
Segundo especialistas, o maior avanço do grupo de trabalho de mudança climática dos EUA e China foi o acordo de agir conjuntamente para encontrar usos comerciais para o CO2 capturado a partir de usinas de energia - ao invés de deixá-lo solto ou armazenado. O pacto inclui a promessa de projetos de demonstração em larga escala.

- O foco na captura e utilização de carbono é importante - disse à "New Scientist" Durwood Zaelke, presidente do Instituto para a Governança e Desenvolvimento Sustentável, em Washington. - Armazenar CO2 em nossas estradas e edifícios é uma tecnologia inteligente e de negócio inteligente.

Os dois países também se comprometeram a colaborar com redes elétricas inteligentes que possam fazer um maior uso de fontes de energia renováveis, como eólica e solar, além de identificar as dez melhores tecnologias de eficiência energética antes de sua próxima reunião, em outubro.

terça-feira, 23 de julho de 2013

FAPERN oferece bolsas de pós-doutorado em Empresas

Buscando unir os trabalhos acadêmicos voltados para o desenvolvimento tecnológico com a aplicação dos projetos no mercado de trabalho, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte está com um programa de bolsas de pós-doutorado em empresas privadas. Serão concedidas até 20 bolsas de pós-doutorado, no valor mensal de R$ 3,7 mil mensais, por até 12 meses, renováveis por igual período após avaliação das atividades.

O programa vai beneficiar doutores e empresas ampliando a capacidade das empresas do Estado a trabalharem e atuarem com projetos de inovação tecnológica desenvolvidos nas universidades com foco nas áreas das engenharias, biotecnologia, nanotecnologia, energias renováveis, agronegócio e TI.


As propostas deverão ser apresentadas por Instituições de ensino superior públicas ou privadas, sem fins lucrativos e de utilidade pública, sediadas e com CNPJ no Estado do Rio Grande do Norte, com programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES. Também deverão se comprometer com o desenvolvimento do projeto a empresa, o coordenador do projeto (ligado à universidade) e o candidato a bolsista.


O projeto deve estar claramente caracterizado como de inovação tecnológica e apresentar a delimitação dos objetivos da proposta e sua fundamentação; justificativa, indicando a contribuição do projeto para o desenvolvimento tecnológico, devendo destacar a contribuição do projeto para a inovação tecnológica voltada à melhoria de produtos e/ou processos e consolidação do programa de pós-graduação ao qual o proponente está vinculado; e as inovações a serem obtidas, potenciais aplicações e impactos esperados, bem como os indicadores que serão utilizados no acompanhamento do projeto.


São requisitos para ser coordenador da proposta possuir o título de doutor, com reconhecida competência, produção científica e acadêmica superior ao do candidato e que declare aceitar a responsabilidade de supervisão do estágio; ter vínculo formal e compor o quadro docente de programa de pós-graduação stricto sensu da instituição proponente; ter currículo atualizado na Plataforma Lattes; ser responsável pela submissão e não apresentar mais do que uma proposta à presente Chamada; enquadrar a proposta em apenas uma área do conhecimento; ter a proposta convalidada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação ou órgão equivalente da instituição à qual se vincula; passar a compor o quadro de consultores ad hoc da FAPERN, se ainda não o compuser, mediante cadastramento anterior à contratação da proposta; e não ter pendência de qualquer natureza com a FAPERN ou com a CAPES, no momento da submissão da proposta.


Para o candidato a bolsista, é necessário ter título de Doutor e possuir formação em área afim com as atividades propostas a serem desenvolvidas na instituição de execução; ser brasileiro ou, se estrangeiro, possuir visto permanente no país; não integrar o quadro social da empresa, na qual as atividades serão executadas; estar disponível para cumprimento efetivo do período de estágio pós-doutoral; não possuir vínculo empregatício de qualquer natureza e dedicar-se integral e exclusivamente às atividades programadas; e não acumular bolsa de nenhuma natureza após iniciar as atividades relativas ao projeto, sob pena de suspensão e devolução do auxílio.


A empresa onde será desenvolvido o projeto e, como principais requisitos, deverá disponibilizar instalações, infraestrutura física e contrapartida adequadas para a execução do projeto; indicar supervisor com reconhecida competência e que declare aceitar o bolsista, em estreita articulação com o Coordenador da instituição proponente;  e estabelecer um contrato formal com o bolsista, com anuência da instituição proponente e da FAPERN, para a implementação da bolsa e execução do projeto.


O grau de inovação e indicação de possibilidade de patenteamento, o potencial mercadológico e empresarial e os impactos sociais, econômicos e/ou ambientais gerados pelo projeto no âmbito local e regional, além da qualificação profissional/acadêmica do proponente estão entre os critérios estabelecidos para a seleção dos projetos.


Os interessados devem encaminhar as propostas encadernadas e em envelope único a sede da FAPERN exclusivamente via correios. E devem estar acompanhadas pelo o Currículo Lattes do Coordenador da instituição proponente e do candidato a bolsa, o formulário de submissão e a carta de aceite do representante legal e supervisor da empresa envolvida no projeto. 


O edital do Programa de Bolsas de Pós-Doutorado em Empresas pode ser consultado no endereço da FAPERN (www.fapern.rn.gov.br). Outras informações podem ser obtidas no próprio edital ou pelo telefone (84) 3232-1703.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Professor Emanoel Nunes participa do 51º Congresso da SOBER

O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte, Professor Emanoel Márcio Nunes, participa esta semana do 51º Congresso da Sociedade Científica, Cultural e Educacional. O Evento discute em diversas esferas o desenvolvimento das ciências sociais rurais.

Nesta manhã, professor Emanoel Nunes apresentou um painel sobre desenvolvimento rural no nordeste ao lado do secretário adjunto da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Roberto Marinho Alves da Silva e do professor da Universidade Federal da Bahia, Amilcar Baiardi.


O 51º Congresso da SOBER acontece até a próxima quarta-feira na Universidade Federal do Pará. O evento tem como tema Novas Fronteiras da Agropecuária no Brasil e na Amazônia? Desafios da Sustentabilidade.

Projeto de lei que incentiva a pesquisa espacial é aprovada por comissão

Via Jornal da Ciência   

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou projeto de lei (PL 7526/10) que cria um programa de incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica e à industrialização no setor espacial. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Espacial, o Padie, visa garantir benefícios à empresa constituída no Brasil que desenvolva ou industrialize bens ou preste serviços relativos às atividades espaciais.

Inicialmente elaborada pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara, a proposta foi modificada pelo relator, deputado Sibá Machado, do PT do Acre, que destaca que a nova lei suprirá uma lacuna legislativa.

"O Brasil é altamente competitivo porque já domina boa parte da tecnologia de energia nuclear, e estava faltando a gente avançar. Embora o Brasil tenha bons convênios com outros países para a indústria aeroespacial, mas carecia de melhorar a sua legislação."

O relator incluiu a industrialização como uma das metas do programa, além do desenvolvimento e operações dos sistemas espaciais. Outra mudança feita por Machado é a dispensa da apresentação de projetos para participar do programa. A empresa, no entanto, terá que ser credenciada pela Agência Espacial Brasileira em até quatro anos, contados a partir da vigência da nova lei. Esse período poderá ser prorrogado por igual prazo.
 

Foram reduzidos tributos federais e contribuições sociais para exportações de bens produzidos pelas empresas participantes do programa.

Apesar de algumas mudanças no projeto original, o presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira, do PR de Pernambuco, elogiou a postura do relator.

"Cada comissão dá uma contribuição. E o relator, deputado Sibá Machado, procurou preservar o projeto dando a sua contribuição. Por isso, eu acho que o projeto está de boa qualidade e está em condições de ser votado e aprovado, porque ele trará grandes benefícios ao nosso país."

A proposta ainda terá que ser analisada por outras duas comissões.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

3º Salão Nacional de Divulgação Científica começa segunda


O 3º Salão Nacional de Divulgação Científica acontece entre os dias 22 e 26 de julho. O evento faz parte da programação da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que acontece em Pernambuco a partir do próximo domingo.

Realizado pela Associação Nacional de Pós-Graduando o evento tem como intuito promover e divulgar a ciência e a cultura ao mesmo tempo em que integra estudantes, professores, pesquisadores e comunidade em geral.

 O Salão Nacional de Divulgação Científica este ano tem como tema “Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Soberania Nacional”. O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, ministrará a conferência de abertura do evento.

Além da presença do ministro de MCTI, o 3º Salão Nacional de Divulgação Científica vai contar com as presenças do presidente da Academia Brasileira de Ciência, Jacob Palis, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Glaucius Oliva e da presidente da SBPC, Helena Nader.

FAPERN seleciona bolsistas

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) e Secretaria do Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara) publicaram edital, no dia 10 de julho, para o processo seletivo de bolsa de pesquisa para universitários e alunos do Ensino Médio. Os novos bolsistas atuarão na Seara por um período de 15 meses.

A seleção contará com duas etapas, com entrevista e análise curricular do estudante. Serão quatro vagas, duas delas destinadas aos alunos de Nível Médio para o cargo de Assistente Administrativo. As demais são destinadas aos estudantes de graduação do curso de administração e de publicidade e propaganda.

Também haverá inscrição para a realização de um cadastro de reserva para estudantes de direito, com experiência comprovada em direito administrativo, nos temas de contratos administrativos, licitações e servidores públicos, direito financeiro e constitucional, bem como na legislação relativa à questão fundiária e com habilidade em informática.

A ficha de inscrição está disponível no site da FAPERN. O prazo final é dia 07 de agosto, às 17 horas. O resultado final será divulgado no dia 16 de agosto. Clique aqui para ver o edital.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Novo presidente da FAPERN é empossado


O novo presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do
Norte (FAPERN), Emanoel Márcio Nunes, foi empossado pela governadora Rosalba Ciarlini, na manhã de ontem (15), no auditório da Governadoria, no Centro Administrativo.

Solenidade de Posse (Foto: Assecom FAPERN)
A posse contou com a presença da professora Maria Bernadete Souza, que estava passando o cargo na instituição; dos secretários estaduais de Cultura e de Desenvolvimento, Isaura Rosado e Rogério Marinho; do reitor da Universidade Estadual do RN, Milton Marques de Medeiros e o reitor eleito da UERN, Pedro Fernandes, além de servidores e funcionários da FAPERN.


Maria Bernadete Souza se emocionou ao relembrar os anos que passou a frente da Fundação e do trabalho desenvolvido nos últimos três anos, tempo que permaneceu como diretora-presidente da Instituição. “Este cargo teve um valor inestimável para mim, como pessoa, eu vi as possibilidades e potencialidades do nosso estado para quem realiza um trabalho comprometido com o RN”.


Solenidade de Posse (Foto: Assecom FAPERN)
Ela aproveitou o momento ainda para agradecer a comunidade acadêmica e empresarial potiguar, “que me ajudaram durante todos esses anos”. Bernadete também agradeceu a governadora Rosalba Ciarlini e falou sobre a importância do apoio governamental junto às ações desenvolvidas pela FAPERN: “O Governo de Rosalba Ciarlini realizou um trabalho de sensibilização da comunidade empresarial e mostrou o valor da pesquisa em tecnologia, ciência e inovação, e é por isso que serei sempre grata”, finalizou.

Emanuel Márcio Nunes aproveitou seu discurso não só para agradecer “o gesto de confiança da governadora e todos aqueles que em mim acreditaram”; mas para mostrar os desafios que o RN enfrentará nos próximos anos, segundo ele, o trabalho de incentivo e apoio a pesquisa devem ser contínuos e só por meio dele é possível melhorar os índices negativos do Rio Grande do Norte: “Vamos incentivar mais parcerias e estimular a pesquisa e o estudo da tecnologia e da inovação, essa é a fórmula para que tenhamos ações decisivas na construção de um estado melhor”, afirmou o novo presidente.

 A governadora Rosalba Ciarlini considerou excelente o trabalho de Maria Bernadete a frente da FAPERN e também deu as boas vindas ao novo presidente. “Temos sempre que encontrar oportunidades das dificuldades que enfrentamos e foi isso que Bernadete fez. O meu desejo é que agora, o professor Emanuel Nunes dê continuidade às ações da FAPERN com essa mesma filosofia de trabalho”.

Solenidade de Posse (Foto: Assecom FAPERN)
Rosalba destacou que Emanuel Nunes terá um desafio importante neste início de gestão, já que o Rio Grande do Norte conseguiu um novo empréstimo junto ao Banco Mundial para o Projeto RN Sustentável. O convênio, no valor de US$ 540 milhões, deverá ser assinado no mês de agosto e contemplará todos os 167 municípios do RN, com ações que pretendem mudar, em cinco anos, o cenário socioeconômico do Estado, incentivando projetos sustentáveis de inclusão produtiva e erradicando a miséria absoluta. 

O RN Sustentável prevê a melhoria dos serviços de educação, saúde e segurança; e a modernização do processo de gestão pública. “Vamos integrar as atividades do Estado com as da FAPERN e vamos também nos comprometer com o combate as desigualdades sociais”, encerrou Rosalba.


Sobre Emanuel Márcio Nunes

Emanoel é professor adjunto do Departamento de Economia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1996. Em 2003, tornou-se mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia, e em 2009, concluiu doutorado em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio doutoral realizado junto ao Rural Development Group da Wageningen University and Research Center, na Holanda (2008-2009). Professor permanente do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal Rural do Semiárido (PGATS/UFERSA) desde 2011 e Professor Adjunto IV e pesquisador do Departamento de Economia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Institucional, Economia Solidária e Desenvolvimento Rural, atuando especialmente nos temas: agricultura familiar, desenvolvimento regional, cooperativismo, agroindústria, sustentabilidade e meio ambiente.

Foi Subchefe do Departamento de Economia (DEC/UERN) de Julho de 2003 a Março de 2004; e assessor da Pro-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEG/UERN) de setembro de 2003 a abril de 2005. Atualmente é Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas (FACEM/UERN) eleito para o mandato de fevereiro de 2010 a fevereiro de 2014.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Novo presidente da FAPERN apresenta planos a servidores

Com a posse na presidência da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte marcada para aproxima segunda (15), às 11h na Governadoria, o professor Emanoel Márcio Nunes reuniu os servidores nesta sexta (12), na FAPERN.
Professor Emanoel Nunes durante reunião com servidores

Após ouvir a apresentação de cada servidor, bolsista e estagiário, Emanoel confessou seu interesse pela FAPERN, ainda desde a presidência de José Lacerda. “Tenho clareza do importante papel desenvolvido pela FAPERN para o fomento à pesquisa do Estado”, ponderou. 


Para o novo presidente, não haverá rupturas. “Vamos dar continuidade às ações e projetos que estão sendo desenvolvidos”, garantiu.

Emanoel Márcio é professor permanente do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal Rural do Semiárido (PGATS/UFERSA) desde 2011 e Professor Adjunto IV e pesquisador do Departamento de Economia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas (FACEM/UERN) eleito para o mandato de fevereiro de 2010 a fevereiro de 2014.

Posse do novo presidente da FAPERN


quarta-feira, 10 de julho de 2013

CNPq anuncia vencedor do Prêmio José Reis e disponibilização de novas bolsas

O físico Ildeu de Castro Moreira é o vencedor do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ildeu de Castro é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro na área da física e desenvolve trabalhos divulgação científica. 


Ildeu de Castro durante palestra (Assecom FAPERN)
Em outubro do ano passado, a convite da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN), o pesquisador deu uma palestra sobre divulgação científica durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no estado. Durante o evento, Ildeu de Castro afirmou que as veiculações jornalísticas sobre ciência podem ser maiores e de fácil acesso a população. Segundo ele o aumento da divulgação de notícias científicas depende dos interesses dos veículos.

 “Economia não é um assunto fácil, apenas uma parcela bem pequena dos leitores, telespectadores e ouvintes entende o que se publica nas editorias de economia; porém não há jornal ou noticiário que não tenha a sessão de economia. Chamam-se economistas, jornalistas econômicos e se tenta o assunto para o nível de compreensão do público. E por que não se faz o mesmo com a ciência?”, contou Ildeu durante a palestra.


Além da divulgação do vencedor do Prêmio José Reis, o CNPq anunciou a disponibilização de bolsas de produtividade para atuação em Divulgação Científica. O anuncio se deu após os pedidos de pesquisadores e assessores do Comitê de Assessoramento de Divulgação Científica.


As bolsas irão contemplar dois perfis. O primeiro direcionado a Produtividade em Pesquisa (PQ), cujo candidato será avaliado pelo mérito científico do projeto e o segundo perfil será o de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) o qual o candidato será avaliado por sua contribuição em divulgação científica.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Fóssil brasileiro é exibido com modificações na Europa

 Via Jornal da Ciência

O fóssil de um pterossauro brasileiro superconservado é destaque em um dos principais museus de ciência do mundo, o CosmoCaixa, em Barcelona. Milhares de pessoas viram o bicho, inclusive muitos especialistas, mas só um paleontólogo achou que havia algo errado e foi a fundo no assunto. Acabou descobrindo uma falsificação.

A peça era vista por muitos com um dos exemplares mais preservados do Cretáceo Inferior (entre 100 milhões e 145 milhões de anos atrás).

O trabalho de Fabio Dalla Vecchia, no entanto, mostrou que se trata de uma espécie de "Frankenstein" paleontológico: uma composição de vários fósseis diferentes que são montados para darem a aparência de que são os restos de apenas um indivíduo.

E mais: apesar de ser uma composição de vários animais diferentes, os cientistas não conseguiram provar que nenhum deles era, de fato, um Anhanguera piscator, como diz o museu.

Algumas partes da peça nem fósseis eram, mas sim pedaços de plástico pintado.

"A importância científica desse exemplar é bem menor do que nós pensávamos no início", diz Dalla Vecchia.

Para descobrir a montagem, o cientista e seus colaboradores fizeram um verdadeiro trabalho de detetive.

O MÉTODO

Com a autorização do museu, o grupo olhou o material com lentes de aumento. Já foi o suficiente para detectar algumas partes da composição, sobretudo as de plástico.

O crânio e a mandíbula, o mais relevante cientificamente, foram removidos e submetidos a exames de luz ultravioleta e de tomografia computadorizada. O esqueleto não podia ser removido.

Eles identificaram que 50% do crânio e da mandíbula eram reconstituídos. Na parte que era verdadeira, houve uma combinação de partes de vários indivíduos.

O cientista diz que devem existir vários casos semelhantes, já que essas falsificações são relativamente comuns.

Uma das mais famosas foi apresentada pela Sociedade Geográfica Nacional dos EUA em 1999 como o "elo perdido" da evolução dinossauro-pássaro. Batizado de Archaeoraptorliaoningensis, ele parecia ter o corpo de um pássaro com um rabo de dinossauro. Algum tempo depois, os cientistas viram que eram dois animais distintos colocados para parecerem um só.
 
 Apesar de a placa do fóssil no museu não fazer menção ao fato de que se trata de uma composição, Jorge Wagensberg, diretor científico da Fundação la Caixa, divisão de um banco espanhol que é dona do museu, disse ao jornal Folha de São Paulo que sabia desde o início que se tratava de uma montagem com vários animais.

Segundo Wagensberg, as composições são um recurso que pode ser usado sem prejuízo quando objetivo é explicar ao público alguns aspectos mais gerais, como a aparência de um fóssil de perto.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Para SBPC royalties do petróleo também devem ser destinados à ciência, tecnologia e inovação

Com informações da Agência Gestão CT&I via Jornal da Ciência

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) informou que apoia a destinação dos royalties do petróleo para educação e saúde, mas alertou que é preciso também garantir recursos para ciência, tecnologia e inovação (CT&I). O projeto aprovado na terça-feira (2), no Senado, estipula que 75% do aporte seja feito em educação, prioritariamente em educação básica, e 25% em saúde.

Em entrevista a Agência Gestão CT&I, a presidente da SBPC, Helena Nader, alertou que é preciso fazer com que parte desses royalties sejam aplicados em atividades de CT&I. "Não adianta investir só em uma ponta. Vamos continuar brigando para que os recursos da educação e da saúde sejam dedicados à ciência, tecnologia e inovação que é transversal a todas as áreas", afirmou após participar do seminário sobre o Projeto de Lei 2.177/2011, em São Paulo (SP), na última segunda-feira (1°).

Nader se mostrou receosa com o futuro do Fundo Setorial do Petróleo (CT-Petro), um dos 17 que compõem o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). "O grosso dos nossos recursos hoje, envolvendo a pesquisa fundamental, é o CT-Petro. A situação vai ficar complicada se for cortada parte de uma fonte tão importante", disse.

A permanência do CT-Petro está diretamente ligada aos recursos da exploração de poços de petróleo, que foram licitados antes de dezembro de 2012. Caso os royalties desses contratos sejam incluídos na repartição o fundo setorial pode deixar de ganhar recursos ou até mesmo desaparecer.

Da forma como o texto tramita no Congresso, caso seja aprovado em definitivo, o CT-Petro deixará de receber recursos de poços de petróleo na camada pré-sal que já foram licitados. Parte desses recursos que hoje vão para o fundo setorial seriam empregados em educação. Do total, 50% irá para a educação até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê investimento de 10% do produto Interno Bruto no Setor. O restante será aplicado no Fundo Social do Pré-Sal, uma espécie de poupança.

Opinião do MCTI
De acordo com o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, como o fundo setorial continuará a receber recursos importantes, não há motivo para preocupação. Ele se baseia nas declarações da Presidência da República de que não haverá prejuízo para os recursos da CT&I e defesa nacional.

"É importante lembrar que o regime de concessão ainda tem barris a serem explorados, portanto a receita é crescente. A receita adicional para o FNDCT, em 2014, deve ser de R$ 1 bilhão. Hoje nós temos R$ 4,4 bilhões e, possivelmente, com as estimativas que fizemos, com cálculos bastante rigorosos, chegará a R$ 5,5 bilhões, e a tendência é ser crescente até 2020, que foi o cálculo final feito por nós", explicou.

Para as entidades científicas, Elias fez questão de alertar que investir em educação é investir em CT&I. "Os recursos dos royalties são também para a educação profissional. Isto envolve ter relação com as áreas laboratoriais", concluiu. Mas a presidente da SBPC, Helena Nader, lamentou o fato de a CT&I ter ficado fora do destino dos royalties do petróleo. "Se tivéssemos entrado na partilha poderíamos ter muito mais recursos".


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Comunicado de adiamento

A posse do presidente da FAPERN foi transferida para o dia 15 de julho de 2013, segunda-feira. A mudança se deu pela necessidade da Governadora Rosalba Ciarlini ir a Brasília na data anteriormente agendada.

O local e o horário da solenidade continuam os mesmos. O evento vai acontecer no auditório da Governadoria às 11 horas da manhã.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Prêmio destinado a pesquisadores do Mercosul tem inscrições abertas


O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, destinado a estudantes e pesquisadores,está com inscrições abertas. 

O prêmio é destinado a pesquisadores de países membros e associados ao Mercosul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) e segue com as inscrições abertas até o dia 19 de agosto.


As informações completas sobre o concurso estão disponibilizadas no endereço http://eventos.unesco.org.br/premiomercosul/index.php/pt/.

XII Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

Estão abertas as inscrições para o 8°Concurso do XII Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde – SUS. O concurso tem como objetivo laurear trabalhos científico-tecnológicos de pesquisadores, estudiosos e profissionais de saúde ou de qualquer área do conhecimento em nível de pós-graduação concluída, com temática voltada para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde, e potencial de incorporação pelo Sistema Único de Saúde e serviços de saúde.

O Prêmio é dividido em quatro categorias: Tese de Doutorado; Dissertação de Mestrado; Trabalho Científico Publicado e Monografia de Especialização ou Residência. Os trabalhos vencedores receberão mais de R$ 50 mil em premiações.

As inscrições para a primeira fase do Prêmio serão efetuadas somente via internet, no endereço eletrônico http://www.saude.gov.br/premio no período entre às 10 horas do dia 10 de junho de 2013, até às até às 18h do dia 26 de julho de 2013, observado o horário oficial de Brasília-DF.Outras informações podem ser acessadas no edital do concurso pelo endereço no link.